Leitmotiv é um termo que conheci no livro “Amor em minúscula”.
É um termo alemão que significa mais ou menos motivo condutor ou motivo de ligação.
Define mais ou menos quando encontramos ligações entre vários acontecimentos desconexos.Em português usamos no lugar da palavra Leitmotiv, a expressão “tônica do dia”. Estas tônicas são subjetivas.Cada um as percebe do seu jeito, as vezes faz todo sentido para uma pessoa e a outra não tem a mesma percepção.
O leitmotiv de hoje foi “não pegue o que não é seu”.
Fomos ara o Zoológico com as crianças, Felipe passou na banca de um vendedor ambulante e pegou um vidro de bolinhas de sabão.Devolvi o vidro e ele passou horas fazendo birra. Quando já havia esquecido, passou em outro vendedor, eu avisei para não pegar.Ele pegou outro vidrinho e abriu, para me fazer comprar, imagino.Eu não comprei e briguei muito com ele,não sei se com razão pois confesso que algumas vezes quando ele pega coisas sem pagar eu acabo pagandoo,para não me aborrecer com a birra dele. Mas ele já tem quatro anos, eu já tenho que ser firme explicar as coisas, para ele não virar um desses caras babaquinhas que acham que podem tudo porque os pais resolvem. Eu já fui pobre, sei o que é desejar e nunca ter e sei que isso não mata, reforça o caráter e faz a gente lutar pelo que deseja. Para melhorar de vida não só trabalhei muito, dei sorte também, não nego.
Lição dada, fomos ao shopping.Comprei uma chinela, pois a papete dele estava machucando.Troquei a sandália e vi que se não tivesse pagado, poderia ter saído das Americanas sem pagar.Ninguém notou que eu havia colocado a chinela dele no pé.Claro que não fiz isso.Enfrentei a fila, mostrei a sandália no pé dele, paguei e fui embora.O shopping estava muito cheio, fomos almoçar no Carrefour, com a papete na sacola das Americanas.
Aí aconteceu o fato que me fez determinar o Leitmotiv,a tônica do dia: uma daquelas mulheres que vendem panos de prato estava por lá oferecendo seu produto e pedindo dinheiro,com dois filhos com ela. Não sei que horas nem como foi, mas a sacola com a papete do meu filho sumiu. Só pensei que meu marido ia me encher o saco por isso, mesmo a papete machucando. Olhei em volta e vi a sacola dentro da bolsa da mulher do pano de prato. Meti a mão peguei a sacola, tirei a papete de dentro e disse para o meu marido:”achei”.
A mulher ficou muito brava. Danou a falar que não era ladra, que o filho dela tinha achado etc. Eu ignorei.As pessoas ficaram me olhando esperando uma reação que não tive. Nada disse para a mulher, não chamei segurança, não comentei o ocorrido.Só queria que ela parasse de me seguir, que parasse de ficar dizendo que tinha sido o filho.Provavelmente não foi, afinal estava na bolsa dela, mas me lembrei das poucas vezes que fui negligente quando meu filho pegou coisas no mercado sem pagar. Vi que valeu a bronca feia no zoológico e decidi que nunca mais vou deixá-lo fazer isso.
Isso estragou meu dia,fico pensando se agi certo, se devia mesmo ter tomado a pepete ou deixado para lá, ou se devia ter ido até o fim e levado a mulher para a segurança.Aquela papete não valia nada para mim, provavelmente meu filho nunca mais a use, pois estava machucando o pé,mas se eu deixasse estaria reforçando o roubo,mostrando que vale a pena ser desonesto. Com certeza vou doá-la para um menino necessitado.Eu vim escrever isso para ver se entendia meu sentimento, mas fez foi piorar...
É um termo alemão que significa mais ou menos motivo condutor ou motivo de ligação.
Define mais ou menos quando encontramos ligações entre vários acontecimentos desconexos.Em português usamos no lugar da palavra Leitmotiv, a expressão “tônica do dia”. Estas tônicas são subjetivas.Cada um as percebe do seu jeito, as vezes faz todo sentido para uma pessoa e a outra não tem a mesma percepção.
O leitmotiv de hoje foi “não pegue o que não é seu”.
Fomos ara o Zoológico com as crianças, Felipe passou na banca de um vendedor ambulante e pegou um vidro de bolinhas de sabão.Devolvi o vidro e ele passou horas fazendo birra. Quando já havia esquecido, passou em outro vendedor, eu avisei para não pegar.Ele pegou outro vidrinho e abriu, para me fazer comprar, imagino.Eu não comprei e briguei muito com ele,não sei se com razão pois confesso que algumas vezes quando ele pega coisas sem pagar eu acabo pagandoo,para não me aborrecer com a birra dele. Mas ele já tem quatro anos, eu já tenho que ser firme explicar as coisas, para ele não virar um desses caras babaquinhas que acham que podem tudo porque os pais resolvem. Eu já fui pobre, sei o que é desejar e nunca ter e sei que isso não mata, reforça o caráter e faz a gente lutar pelo que deseja. Para melhorar de vida não só trabalhei muito, dei sorte também, não nego.
Lição dada, fomos ao shopping.Comprei uma chinela, pois a papete dele estava machucando.Troquei a sandália e vi que se não tivesse pagado, poderia ter saído das Americanas sem pagar.Ninguém notou que eu havia colocado a chinela dele no pé.Claro que não fiz isso.Enfrentei a fila, mostrei a sandália no pé dele, paguei e fui embora.O shopping estava muito cheio, fomos almoçar no Carrefour, com a papete na sacola das Americanas.
Aí aconteceu o fato que me fez determinar o Leitmotiv,a tônica do dia: uma daquelas mulheres que vendem panos de prato estava por lá oferecendo seu produto e pedindo dinheiro,com dois filhos com ela. Não sei que horas nem como foi, mas a sacola com a papete do meu filho sumiu. Só pensei que meu marido ia me encher o saco por isso, mesmo a papete machucando. Olhei em volta e vi a sacola dentro da bolsa da mulher do pano de prato. Meti a mão peguei a sacola, tirei a papete de dentro e disse para o meu marido:”achei”.
A mulher ficou muito brava. Danou a falar que não era ladra, que o filho dela tinha achado etc. Eu ignorei.As pessoas ficaram me olhando esperando uma reação que não tive. Nada disse para a mulher, não chamei segurança, não comentei o ocorrido.Só queria que ela parasse de me seguir, que parasse de ficar dizendo que tinha sido o filho.Provavelmente não foi, afinal estava na bolsa dela, mas me lembrei das poucas vezes que fui negligente quando meu filho pegou coisas no mercado sem pagar. Vi que valeu a bronca feia no zoológico e decidi que nunca mais vou deixá-lo fazer isso.
Isso estragou meu dia,fico pensando se agi certo, se devia mesmo ter tomado a pepete ou deixado para lá, ou se devia ter ido até o fim e levado a mulher para a segurança.Aquela papete não valia nada para mim, provavelmente meu filho nunca mais a use, pois estava machucando o pé,mas se eu deixasse estaria reforçando o roubo,mostrando que vale a pena ser desonesto. Com certeza vou doá-la para um menino necessitado.Eu vim escrever isso para ver se entendia meu sentimento, mas fez foi piorar...
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