A gente muda

Assistindo pela milésima vez um episódio da série Sex and the city, percebo o quanto a gente muda. No episodio em questão carrie quer que o namorado russo conheça a suas amigas. Preocupado com uma exposição que se aproxima, ele gentilmente telefona,diz que teve uma grande idéia para sua obra, pede desculpas por não poder comparecer e ainda manda um champanhe. Meio de pileque, carrie chama as amigas para o apê dele, para conhece-lo.Ele é gentil, porém continua cuidando do trabalho dele e não dá atenção as garotas. lembro que da primeira vez que vi esta cena, abominei a atitude dele.Hoje entendi e achei que a Carrie foi incoveniente.Mais a frente na série ele se mostra um egocentrico que a usa apenas para superar a sua insegurança em relação a exposição em Paris e acho que minha opinião a este respeito não muda tão cedo. O que quero falar é que a gente amadurece.Vejo que várias coisas que eu via neste seriado com aprovação estão sendo vistas de um jeito diferente agora. não só a cena com o russo. continuo amando, principalmente porque, como elas, estou envelhecendo.Aí questiono; se eu estou mudando, não seria o caso das personagens estarem mudando também. No filme Sex and the City 2, entendo perfeitamente o mister Big querer ficar em casa ao invés de sair badalando pela cidade. Eu também já busco paz, não vejo sentido da Carrie continuar gostando das mesmas coisas.Elas vão em uma viagem para o oriente médio que não tem cabimento.Mulheres casadas e com filhos não viajam repentinamente para um país exótico.As vezes é dificil até ir comprar absorvente sozinha.
O mote da série era o sexo e a cidade de Nova York, no segundo filme não teve nem uma coisa nem outra.Agora mesmo nem sei como consigo digitar isso, os dois meninos estão aqui,pulando no sofá.Apesar disso, adorei os dois filmes e a série. Os episódios foram meu alento nos meus tempos de solteirice.E os filmes me agradaram igualmente.Elas continuam fabulosas.Eu é que já não sou a mesma.