O presente mais legal que ganhei até agora foi a Tata que me deu, aos 4 anos. Ela ficou sabendo o que era dia das mães e que iria sair com o pai para comprar um presente. decidiu por conta própria fazer um: pegou uma caneca grande que sempre uso para tomar café com leite de manhã, colou vários adesivos, umas fitas na alça, pôs em uma sacola e me deu. Sinceridade, ficou lindo! Só tirei as fitas e uso até hoje, adoro ver aqueles adesivinhos já envelhecidos, pregados com tanto carinho!
Por que caderno colorido? Antigamente era assim que as damas escreviam suas percepções:em um bonito caderno todo enfeitado que muito tempo depois era descoberto por alguém da família.Estou longe de ser uma dama,mas aqui farei o rascunho da vida. Talvez um belo dia meus filhos ou netos acabem descobrindo este espaço e me conheçam melhor e descubram coisas que eu nunca soube dizer
terça-feira, maio 31, 2011
sábado, maio 28, 2011
Fim de Semana
Quando eu era criança, adorava as músicas do Dudu França. Ele chegou a ter um programa chamado Vamos Nessa que eu adorava, mas acho que era só eu mesmo, pois acabou sem mais nem menos.
Na minha cabeça pré adolescente Dudu frança representava o cara legal,que não era bonito mas era gente boa e juntava os amigos para diversões incríveis. Ele ficou mais conhecido por sua pior música, Grilo na Cuca. Ele tinha muita coisa melhor.
Hoje tentei baixar "Fim de Semana" minha musica favorita dele, mas não achei. Em compensação achei esse vídeo no Youtube:
Na minha cabeça pré adolescente Dudu frança representava o cara legal,que não era bonito mas era gente boa e juntava os amigos para diversões incríveis. Ele ficou mais conhecido por sua pior música, Grilo na Cuca. Ele tinha muita coisa melhor.
Hoje tentei baixar "Fim de Semana" minha musica favorita dele, mas não achei. Em compensação achei esse vídeo no Youtube:
Sim, eu sei que é trash, vão me dizer ( de novo) que a cultura e o bom gosto tiraram férias nos anos 80 etc e tal...Que devia ter mais bom gosto blábla´...
Eu vivi os anos 70 e 80, eu estava lá e garanto a quem ou não tinha nascido ou era um bebê que estes anos foram divertidos.Mesmo que uma coisa seja ultrapassada ou de gosto discutível não quer dizer que não nos traga boas lembranças.
Tirando as obrigações religiosas,meus fins de semana eram basicamente para ver televisão e brincar na rua e eram ótimos! Os sábados e domingos amarelados em minha lembrança me dão uma nostalgia gostosa, que merece ser vivida.
quarta-feira, maio 25, 2011
Recebi por email
Recebi por email, não sei quem é o autor, mas é tão significativo que merece ser guardado.
"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer.
já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor,
mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas,
momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência? ".
QUASE TODAS , POIS AINDA ESTOU VIVENDO .
O que me enternece neste texto não são os grandes atos, mas a felicidade escondida nas coisas simples como fazer cosquinha em alguém.
Não consegui segurar um sorriso saudoso quando o texto fala de um beijo roubado. Roubei apenas um beijo na minha vida(ô mulher parada...) mas valeu a pena. Aquece o meu coração quando me lembro da emoção que senti e que acredito eu, provoquei.
Coisas pequenas que valem pela vida inteira, se tornam grandes quando olhamos pra trás.
"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer.
já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor,
mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas,
momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência? ".
QUASE TODAS , POIS AINDA ESTOU VIVENDO .
O que me enternece neste texto não são os grandes atos, mas a felicidade escondida nas coisas simples como fazer cosquinha em alguém.
Não consegui segurar um sorriso saudoso quando o texto fala de um beijo roubado. Roubei apenas um beijo na minha vida(ô mulher parada...) mas valeu a pena. Aquece o meu coração quando me lembro da emoção que senti e que acredito eu, provoquei.
Coisas pequenas que valem pela vida inteira, se tornam grandes quando olhamos pra trás.
segunda-feira, maio 23, 2011
Secadora de Roupas
A internet do trabalho voltou! UHUL!
Que falta faz estar conectada com o mundo, aqui nesse fim de mundo!
Em casa , a reforma rotinua: escuridão, poeira e um toc toc "duzinfernus".
As roupas não secam, pois não entra ar na minha caverna então tive que levar-las para secar na Lav e Lev. Gostei, saem cheirosas, quentinhas e fofas, como se tivessem secado em um varal ao sol, coisa que sinto falta desde que sai de uma casa para morar em apês.
O complicado é sair por aí, com uma trouxa nas costas, então comprei uma secadora, e agora fico meio sem jeito, pois não usar secadora de roupas era uma das minhas contribuições para o meio ambiente...(não sou ecochata, mas acredito mesmo que cada um de nós deve fazer alguma coisa pelo planeta, como não usar sacolas plásticas,ir a pé para o trabalho se possível etc,)
O meio ambiente há de me perdoar, vou adotar outra forma de compensação mas agora (agora não, a secadora só será entregue na sexta) vou inventar outra atitude verde que compense minha roupa sequinha!
quinta-feira, maio 19, 2011
Reforma
Semaninha complicada, a internet do trabalho pifou e em casa, iniciou-se a reforma da fachada do prédio. Muito barulho e muita poeira e o que é pior: fecharam as janelas com compensado! Tudo ficou no escuro, minhas plantas estão morrendo,não sei se é dia ou noite...
Logo no meu mês favorito, o mês em que considero o mais bonito do ano.Adoro almoçar na varanda da sala, fazer panquecas de morango para o lanche do sábado, ficar lagartixando preguiçosa na rede. Até semana passada o sol entrava de manhã pela janela da cozinha e tomava café comigo, com a promessa de um dia dourado! Eu amo minha casa, é aqui que recobro as forças,mas agora parece que resido em um formigueiro.
Os meus filhos almoçam na escola e já não faço questão de vir para casa ao meio dia. Fico no trabalho mesmo e almoço em um quiosque ali perto. O prato principal de hoje foi "Bife Solinha", aquele bife de peito de frango cortado muito fininho e tostado na chapa até perder toda a umidade, todo o suco e sabor.
Fui procurar alguém responsável pela obra e perguntei quando retirariam as tábuas das janelas. Para meu desalento ouvi a resposta: "não sei não senhora...."
Logo no meu mês favorito, o mês em que considero o mais bonito do ano.Adoro almoçar na varanda da sala, fazer panquecas de morango para o lanche do sábado, ficar lagartixando preguiçosa na rede. Até semana passada o sol entrava de manhã pela janela da cozinha e tomava café comigo, com a promessa de um dia dourado! Eu amo minha casa, é aqui que recobro as forças,mas agora parece que resido em um formigueiro.
Os meus filhos almoçam na escola e já não faço questão de vir para casa ao meio dia. Fico no trabalho mesmo e almoço em um quiosque ali perto. O prato principal de hoje foi "Bife Solinha", aquele bife de peito de frango cortado muito fininho e tostado na chapa até perder toda a umidade, todo o suco e sabor.
Fui procurar alguém responsável pela obra e perguntei quando retirariam as tábuas das janelas. Para meu desalento ouvi a resposta: "não sei não senhora...."
quarta-feira, maio 11, 2011
o clima perfeito
O grande problema de Brasília (depois dos políticos) é o clima. O mês de agosto é tão seco que torna quase insustentável a vida humana. As férias de fim de ano geralmente são encharcadas. Dias e dias de chuva que só permitem uma rápida saidinha ao shopping.
Entre estes dois extremos, encontra-se os belos dias de final de setembro e outubro, quando a seca acaba e a chuva ainda não se instalou definitivamente e o meu favorito mês de maio.
Adoro este clima de pouco frio, mas com sol brilhante. Você pode usar qualquer roupa que não sentirá frio ou calor.A luz do sol é tão clara que até parece branca e as árvores exibem todos os tons e entretons de verde.É safra de caqui e a cada semafóro que se para somos brindados com as caixas de vendedores ambulantes cheias dessa fruta tão suculenta e vermelha. Aguardamos ansiosos a chegada dos morangos.
Um brilho de esperança, de azul no céu,de coisa bem feita e de vontade de ser feliz me invade.
Hoje estou usando o perfume perfeito para dias assim: Daisy de Marc Jacobs. Ele consegue captar e compor esses momentos em que me sinto bem e vejo tudo tão mais lindo. Ele tem um começo gostoso de alguma coisa que poderia ser definido como folhas de margaridas, já que margarida, a flor, não tem cheiro.Acho que não é bem folhas de margaridas, são mais os cabinhos de morangos...Bom, cheira algo verde. Depois vem o indefível cheiro de felicidade. Titubeio nas palavras pois é dificil mesmo definir. Tudo que sei é que este perfume é tão reluzente quanto este dia de maio em que me sinto viva e feliz. Cada coisa me fascina e parece que estou flutuando em meio a esses raios de sol.
Entre estes dois extremos, encontra-se os belos dias de final de setembro e outubro, quando a seca acaba e a chuva ainda não se instalou definitivamente e o meu favorito mês de maio.
Adoro este clima de pouco frio, mas com sol brilhante. Você pode usar qualquer roupa que não sentirá frio ou calor.A luz do sol é tão clara que até parece branca e as árvores exibem todos os tons e entretons de verde.É safra de caqui e a cada semafóro que se para somos brindados com as caixas de vendedores ambulantes cheias dessa fruta tão suculenta e vermelha. Aguardamos ansiosos a chegada dos morangos.
Um brilho de esperança, de azul no céu,de coisa bem feita e de vontade de ser feliz me invade.
Hoje estou usando o perfume perfeito para dias assim: Daisy de Marc Jacobs. Ele consegue captar e compor esses momentos em que me sinto bem e vejo tudo tão mais lindo. Ele tem um começo gostoso de alguma coisa que poderia ser definido como folhas de margaridas, já que margarida, a flor, não tem cheiro.Acho que não é bem folhas de margaridas, são mais os cabinhos de morangos...Bom, cheira algo verde. Depois vem o indefível cheiro de felicidade. Titubeio nas palavras pois é dificil mesmo definir. Tudo que sei é que este perfume é tão reluzente quanto este dia de maio em que me sinto viva e feliz. Cada coisa me fascina e parece que estou flutuando em meio a esses raios de sol.
segunda-feira, maio 09, 2011
Cranberry
Em português, esta frutinha tem um nome medonho: oxicoco...
Parece nome de alguma espécie de macaco, não combina de forma alguma com o suco maravilhoso que me livrou das infecções urinária,aftas e afins.
A Cranberry (acho estranho escrever n antes do b...)tem a propriedade de impedir que as bacterias se fixem nas paredes da bexiga, o que impede a infecção urinária.
Infelizmente é uma frutinha do frio, que não se adapta no Brasil. Gostaria mesmo de experimentá-la in- natura, mas enquanto não dá, vou me contentando e me cuidando com o suco mesmo.
Pelo que sei o suco vendido no Brasil pela Juxx é feito com Cranberries cultivadas no Chile.
A primeira vez que experimentei achei um horror,deixei a caixa esquecida na geladeira. Depois de uns dias provei de novo, geladinho e achei uma delícia.
Experimentei fazer o drink Cosmopolitan, que estava na moda devido ao seriado Sex and The city e achei delicioso!
Esta não é uma receita de família, é claro. É um daqueles prazeres particulares, para os momentos de relaxamento que são tão necessários a quem vive a maior parte do tempo cuidando dos outros. Também não é a receita original, pois não sou uma pessoa muito "alcoolica". Trata-se de uma adaptação mais suave e igualmente excelente para relaxar ou se animar a lavar aquele cesto cheio de roupa suja.
Clêsmopolitam
Uma medida de Contreau
Meia medida de suco de limão (de preferência siciliano)
Meia medida de vodka
Duas medidas de Cranberry
Gelo
Coloque tudo na coqueteleira,agite bem e sirva-se!
obs: Eu não tenho coqueteleira, então cometo o sacrilégio de agitar meu drink em um velho copinho com tampa que minha filha usava quando era pequena. Preciso comprar uma coqueteleira decente!
quinta-feira, maio 05, 2011
Receitas Afetivas
Gosto muito da Palmirinha Onofre. Me encanta aquele jeitinho humilde e falador, parece mesmo que estou ali, na cozinha dela, batendo papo enquanto cozinhamos.
Há muitos anos faço uma sobremesa deliciosa que aprendi com ela, sucesso garantido em qualquer refeição. Como a proposta deste blog é ser um caderno de memórias, preciso o mais rápido possível incluir os pratos que faço com mais freqüência, dizer quem mais se agrada dele, como ele se incorporou ao nosso cardápio. Talvez daqui a alguns anos alguns deles tenham caído no esquecimento, mas nesse momento eles são importantes, é diante deles que nos reunimos todos os dias, nos nutrem, nos confortam.
O flã da Palmirinha não foi o primeiro deles, mas foi o primeiro que me ocorreu agora, pois quando o vi pela primeira vez na TV e reproduzi em minha pequena cozinha de nosso primeiro apartamento, foi no dia em que me descobri grávida pela primeira vez.
Naturalmente a receita original sofreu alterações. Diminui a quantidade de leite condensado para deixá-lo menos doce e também decidi coá-lo, pois as casquinhas do milho incomodavam. Também não sei se ele merece o nome de flã, pois por definição seria um pudim ou gelatina, mas se Palmirinha chamou de flã e não de pudim, não vejo motivos para questioná-la.
Flã de Milho
1 caixinha de creme de leite
½ lata de leite condensado
1 lata de milho verde em conserva sem a água
2 medidas da lata de milho verde de leite
1 pacote de gelatina sem sabor
2 colheres de sopa de cachaça
ou de licor
Modo de fazer
Passe um pouco de manteiga em uma forma para pudim.Depois jogue um pouco de água e derrame o excesso.Isto vai fazer com que o flã desenforme mais fácil.Reserve.
No liquidificador coloque o milho verde e o leite.Deixe bater bastante, até notar que o milho está bem processado.
Peneire para retirar as casquinhas do milho.
Dissolva o envelope de gelatina de acordo com as instruções da embalagem e reserve.
Enxágüe o copo do liquidificador, adicione o leite condensado e o creme de leite e a cachaça.Em seguida adicione o creme de milho e bata outra vez.Adicione a gelatina dissolvida e bata novamente.
Despeje na fôrma, cubra com filme plástico e leve a geladeira.Até ficar firme.
Desenforme e enfeite com cerejas em calda ou se preferir, simplesmente polvilhe canela na hora de servir.
Há muitos anos faço uma sobremesa deliciosa que aprendi com ela, sucesso garantido em qualquer refeição. Como a proposta deste blog é ser um caderno de memórias, preciso o mais rápido possível incluir os pratos que faço com mais freqüência, dizer quem mais se agrada dele, como ele se incorporou ao nosso cardápio. Talvez daqui a alguns anos alguns deles tenham caído no esquecimento, mas nesse momento eles são importantes, é diante deles que nos reunimos todos os dias, nos nutrem, nos confortam.
O flã da Palmirinha não foi o primeiro deles, mas foi o primeiro que me ocorreu agora, pois quando o vi pela primeira vez na TV e reproduzi em minha pequena cozinha de nosso primeiro apartamento, foi no dia em que me descobri grávida pela primeira vez.
Naturalmente a receita original sofreu alterações. Diminui a quantidade de leite condensado para deixá-lo menos doce e também decidi coá-lo, pois as casquinhas do milho incomodavam. Também não sei se ele merece o nome de flã, pois por definição seria um pudim ou gelatina, mas se Palmirinha chamou de flã e não de pudim, não vejo motivos para questioná-la.
Flã de Milho
1 caixinha de creme de leite
½ lata de leite condensado
1 lata de milho verde em conserva sem a água
2 medidas da lata de milho verde de leite
1 pacote de gelatina sem sabor
2 colheres de sopa de cachaça
ou de licor
Modo de fazer
Passe um pouco de manteiga em uma forma para pudim.Depois jogue um pouco de água e derrame o excesso.Isto vai fazer com que o flã desenforme mais fácil.Reserve.
No liquidificador coloque o milho verde e o leite.Deixe bater bastante, até notar que o milho está bem processado.
Peneire para retirar as casquinhas do milho.
Dissolva o envelope de gelatina de acordo com as instruções da embalagem e reserve.
Enxágüe o copo do liquidificador, adicione o leite condensado e o creme de leite e a cachaça.Em seguida adicione o creme de milho e bata outra vez.Adicione a gelatina dissolvida e bata novamente.
Despeje na fôrma, cubra com filme plástico e leve a geladeira.Até ficar firme.
Desenforme e enfeite com cerejas em calda ou se preferir, simplesmente polvilhe canela na hora de servir.
terça-feira, maio 03, 2011
trabalho
Vi uma lista estranha na Internet. Falava sobre os trabalhos que dão mais satisfação para os americanos. Na lista figurava em primeiro lugar engenharia bioquímica e em terceiro ou quarto lugar (pasmem) o magistério, na área de educação infantil. Outra profissão que me deixou intrigada foi atendimento ao consumidor. Pelo que diz na pesquisa, as pessoas que procuram empregos nos Call center nos EUA, são aquelas que gostam de ajudar e lidar com pessoas e esta seria a razão de tanta satisfação. Os professores citaram que o companheirismo e a camaradagem dos colegas de trabalho é o que lhes dá mais satisfação.Não vou duvidar das 200 mil pessoas pesquisadas, apenas acho que aqui no Brasil estamos fazendo alguma coisa errada. Nunca vi estas pessoas que adoram resolver problemas alheios quando necessitei de uma autorização do plano de saúde ou um erro na minha conta telefônica. Onde estão elas? Trabalhando para a NET ou a Brasil Telecom é que não estão...
Sobre professores, eu freqüento alguns blogs de professoras que parecem maravilhadas com o trabalho, mas nunca vi um post elogiando a camaradagem real, no ambiente de trabalho, apenas a virtual. Também nunca vi nenhuma vibrando com o salário ou a ação das políticas públicas.
De minha parte, conto as horas (8 anos!) para a aposentadoria e sinto vergonha de mim por isso. Sou concursada, tenho estabilidade, um dos maiores salários do Brasil considerando o concurso que fiz, um baixo salário considerando que tenho faculdade na área, pós graduação,especialização e uma quantidade significativa de cursos de formação. Mas as vantagens são muitas, minhas férias são maiores, trabalho perto de casa, terei aposentadoria especial. Se os alunos me aborrecem? Não. Por mais trabalho que requeiram, são interessantes, divertidos até. Me sinto preparada para lidar com eles, mas nenhum curso me preparou para enfrentar as fofocas, a competição e o clima hostil que algumas colegas criam. Parece-me que elas ainda estão no segundo grau, ainda são adolescentes rebelde-sem-causa dos anos 80... isso me cansa, me dá vontade de sumir. Hoje cheguei aqui a força, mas então, entrei na coordenação e as pessoas que eu gosto estavam falando de mim, que eu parecia triste me exibiram um sorriso tão sincero, fizeram graça e vi o quanto estou sendo tola. Sim, aqui tem 4 ou 5 pessoas que envenenam o ar que respiro, mas tem outras 20 que purificam minha alma com um simples sorriso, que me fazem tão bem! Tenho é que entrar aqui com o maior dos sorrisos para retribuir o bem que elas me fazem. Talvez a lista americana não esteja tão errada a respeito dos professores da educação infantil. Eu é que não posso me deixar contaminar pelo mal humor dos outros.
É momento de repensar o trabalho do call center...
Sobre professores, eu freqüento alguns blogs de professoras que parecem maravilhadas com o trabalho, mas nunca vi um post elogiando a camaradagem real, no ambiente de trabalho, apenas a virtual. Também nunca vi nenhuma vibrando com o salário ou a ação das políticas públicas.
De minha parte, conto as horas (8 anos!) para a aposentadoria e sinto vergonha de mim por isso. Sou concursada, tenho estabilidade, um dos maiores salários do Brasil considerando o concurso que fiz, um baixo salário considerando que tenho faculdade na área, pós graduação,especialização e uma quantidade significativa de cursos de formação. Mas as vantagens são muitas, minhas férias são maiores, trabalho perto de casa, terei aposentadoria especial. Se os alunos me aborrecem? Não. Por mais trabalho que requeiram, são interessantes, divertidos até. Me sinto preparada para lidar com eles, mas nenhum curso me preparou para enfrentar as fofocas, a competição e o clima hostil que algumas colegas criam. Parece-me que elas ainda estão no segundo grau, ainda são adolescentes rebelde-sem-causa dos anos 80... isso me cansa, me dá vontade de sumir. Hoje cheguei aqui a força, mas então, entrei na coordenação e as pessoas que eu gosto estavam falando de mim, que eu parecia triste me exibiram um sorriso tão sincero, fizeram graça e vi o quanto estou sendo tola. Sim, aqui tem 4 ou 5 pessoas que envenenam o ar que respiro, mas tem outras 20 que purificam minha alma com um simples sorriso, que me fazem tão bem! Tenho é que entrar aqui com o maior dos sorrisos para retribuir o bem que elas me fazem. Talvez a lista americana não esteja tão errada a respeito dos professores da educação infantil. Eu é que não posso me deixar contaminar pelo mal humor dos outros.
É momento de repensar o trabalho do call center...
domingo, maio 01, 2011
Colheres de pau
Ultimamente decidiram que a singela colher de pau (e a tábua de carne também) são as responsáveis por todos os males do mundo. Segundo pesquisadores da UNB, a colher de pau, a tábua de carne e o rolo de macarrão são criadouros de fungos e bactérias, verdadeiras invasões microscópicas que ameaçam seu arroz, seu macarrão e seu bifinho de alcatra com alho e cebola.
Esses estudos nunca me impressionaram e nem vão tirar minhas belezinhas da cozinha. elas são práticas, decorativas, afetivas. mexem a panela sem queimar a mão e sem arranhar o teflon.Nem de longe as caríssimas colheres de silicone me dão o mesmo prazer de mexer uma panela.
Para os anti bacterianos de plantão, digo que nenhuma bactéria ou fungo nesse mundo resiste ao calor do meu refogado, logo, minha colher de pau, feita com carinho por um tio artesão lá de Altamira do Tocantins vai reinar soberana em minha cozinha. Além do mais, nunca ouvi dizer que alguém morreu, teve indigestão ou pelo menos aftas ao lamber a sobrinha do bolo que fica na colher. Minha avó usava colher de pau, mas não foi isso que a matou, foi um caminhão sem freio, minhas tias que já faleceram usavam colher de pau e nunca tiveram nada provocado por elas, morreram de outros motivos nada banais.Minha sogra usa várias, de diferentes tipos, com diferentes funções, feitas por seu irmão do interior, que revende para outras tantas mulheres que estão vendendo saúde!
Podem proibir a venda das colheres de pau em mercados, mas quem vai impedir que mantenhamos as nossas já em uso e que duram anos, ou impedir que alguém pegue uma madeira, esculpa-a em forma de colher e enfie na panela de feijão? Como o poder público pode invadir algo tão privado?É mais uma daquelas leis patéticas criadas apenas para deputado ter o que fazer.
Uma grife de acessórios está lançando uma linha inteira de colheres de bambu, pois diz-se que ele contém um agente microbiano natural, usado a milênios pelos chineses.O calor da nossa panela também é anti bacteriano, eu garanto.
Quanto aos assépticos de plantão, que vão polir o aço inox da cozinha deles, pois jamais serão convidados para um almocinho sincero aqui em casa, seguido de uma torta de pêssego feita com o auxilio do meu fiel rolo de macarrão.
Esses estudos nunca me impressionaram e nem vão tirar minhas belezinhas da cozinha. elas são práticas, decorativas, afetivas. mexem a panela sem queimar a mão e sem arranhar o teflon.Nem de longe as caríssimas colheres de silicone me dão o mesmo prazer de mexer uma panela.
Para os anti bacterianos de plantão, digo que nenhuma bactéria ou fungo nesse mundo resiste ao calor do meu refogado, logo, minha colher de pau, feita com carinho por um tio artesão lá de Altamira do Tocantins vai reinar soberana em minha cozinha. Além do mais, nunca ouvi dizer que alguém morreu, teve indigestão ou pelo menos aftas ao lamber a sobrinha do bolo que fica na colher. Minha avó usava colher de pau, mas não foi isso que a matou, foi um caminhão sem freio, minhas tias que já faleceram usavam colher de pau e nunca tiveram nada provocado por elas, morreram de outros motivos nada banais.Minha sogra usa várias, de diferentes tipos, com diferentes funções, feitas por seu irmão do interior, que revende para outras tantas mulheres que estão vendendo saúde!
Podem proibir a venda das colheres de pau em mercados, mas quem vai impedir que mantenhamos as nossas já em uso e que duram anos, ou impedir que alguém pegue uma madeira, esculpa-a em forma de colher e enfie na panela de feijão? Como o poder público pode invadir algo tão privado?É mais uma daquelas leis patéticas criadas apenas para deputado ter o que fazer.
Uma grife de acessórios está lançando uma linha inteira de colheres de bambu, pois diz-se que ele contém um agente microbiano natural, usado a milênios pelos chineses.O calor da nossa panela também é anti bacteriano, eu garanto.
Quanto aos assépticos de plantão, que vão polir o aço inox da cozinha deles, pois jamais serão convidados para um almocinho sincero aqui em casa, seguido de uma torta de pêssego feita com o auxilio do meu fiel rolo de macarrão.
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